I
O imigrante, espírito de aventura
Se enleia em cenário fascinante:
Para o norte, das dunas, a brancura
A sudeste a montanha verdejante
coro
Miraíma, Miraíma!
Do Tupi-Guarani a preferida.
Miraíma, Miraíma!
Berço dos bravos, terra querida.
II
Anuncia o garbo grupo timoneiro
Ao cantar da inquieta siriema;
Se liberta mais um filho brasileiro
Exultante, entoando o seu poema
III
A direita do Aracati-Açu
Com São Pedro, orago padroeiro
Protegendo com seu santo Curu
O teu povo forte, altaneiro
IV
Já vencestes a batalha inicial
Contra tantos elementos poderosos
Segue em frente a luz do teu fanal
Confiante nos teus filhos brasileiros.
I
Pessoa que emigra, que deixa a sua terra disposta a sofrer perigos.
Fica perplexo, pasmado.
Para o lado do mar, a cor branca dos morros da praia.
entre o sul e o leste, as serras verdes, que verdejam.
Coro:
terra natal, terra mãe.
Do idioma indígena, a escolhida, a predileta.
Terra natal, terra mãe.
Pátria de valentes, pátria amada.
II
Avisa, diz em público, o garboso conjunto que dirige, que orienta.
Ao canto da agitada ave dos sertões, da família cariamideos, pernalta.
Se emancipa outro distrito do Brasil.
Muito alegre cantando a sua canção poética.
III
Ao leste do maio rio da Uruburetama.
Santo apóstolo da inovação que dá o nome ao lugar, defensor, protetor.
Defendendo com seu sagrado manto.
A tua gente valente, robusta, elevada.
IV
Triunfante na peleja, luta primeira.
Em oposição a muitas pessoas influentes, importantes.
Vai adiante, ao brilho do teu farol.
Crendo, acreditando nos teus descendentes, importantes, destemidos.
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